24 de janeiro | Votar

A democracia não está em confinamento. No dia 24 de janeiro, vamos votar nas eleições para a Presidência da República. Este direito arduamente conquistado por tantas mulheres que vieram antes de nós é, em contexto de crise pandémica, económica e social, e em que manifestações demagógicas, misóginas e divisivas ameaçam as nossas vidas e as nossas sociedades, cada vez mais importante de ser exercido.

Nas vésperas das eleições para a Presidência da República em 2016, fazíamos uma reflexão publicada na Revista Crítica Económica e Social com o título de “Presidente da República e Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais: a (des)igualdade de género”.

Desde então, Portugal (e o mundo) mudou imensamente. Mas o alerta mantém-se: Como conjunto de pessoas com interesses e necessidades próprias (…), as mulheres devem ter visibilidade, e peso bastante para serem tidas em consideração em todas as políticas, legislação e atos processuais e administrativos, e contarem de modo decisivo como destinatárias das opções e dos investimentos inerentes à organização social. Estes são temas fundamentais (…) que nenhum/a candidata/o à Presidência da República se deveria demitir de abordar, nem durante a campanha, nem durante o exercício da Presidência, sob pena de defraudar os interesses de mais de metade do povo cujos direitos constitucionais deve proteger e promover.

Para isso é importante votar no domingo, dia 24 de janeiro de 2021.

Para recordar o artigo completo publicado em 2016, ler aqui.

 

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